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Virgínia Fonseca é indiciada pela CPI das Bets

A influenciadora digital Virgínia Fonseca foi formalmente indiciada pela CPI das Apostas Esportivas (CPI das Bets), cujo relatório final foi apresentado nesta terça-feira (10). O documento, assinado pela relatora senadora Soraya Thronicke, pede o indiciamento de 16 pessoas, incluindo nomes de destaque como Virgínia Fonseca, Deolane Bezerra e a ex-BBB Adélia Soares, por suspeitas de envolvimento em práticas ilegais ligadas à divulgação e promoção de jogos de azar nas redes sociais.

Virgínia é apontada no relatório como tendo cometido estelionato, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. Segundo o parecer da senadora, a influenciadora teria usado contas simuladas para fazer apostas em plataformas digitais durante ações publicitárias, prática considerada enganosa, pois levava os seguidores a acreditarem que estavam assistindo a apostas reais.

O relatório afirma que essa simulação induziu o público ao erro, configurando propaganda enganosa e estelionato, já que os seguidores poderiam se sentir incentivados a apostar com base em uma experiência que não era autêntica.

Em depoimento prestado à CPI no dia 13 de maio, Virgínia negou que tivesse envolvimento direto com a captação de apostadores para a empresa Esportes da Sorte, com a qual mantinha contrato de publicidade. Ela também disse seguir as exigências legais de alerta contra o vício em jogos e declarou apoio à regulamentação mais rígida do setor.

Além de Virgínia, a CPI pediu o indiciamento da advogada Deolane Bezerra, por suposta atuação como sócia oculta da empresa de apostas Zeroumbet, que estaria envolvida em atividades ilegais. A ex-BBB Adélia Soares, que também atua como advogada de Deolane, foi indiciada por lavagem de dinheiro e integração a organização criminosa.

O relatório com os pedidos de indiciamento ainda precisa ser aprovado pela maioria dos membros da CPI, o que deve ocorrer na próxima semana. Caso seja aprovado, o documento será encaminhado à Mesa do Senado e ao Ministério Público (MP), que decidirá se oferece ou não denúncia formal à Justiça.

Se o MP entender que há provas suficientes, poderá apresentar denúncia à Justiça. Caso o juiz aceite, os indiciados se tornam réus, e o processo penal terá início.




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