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Valério busca empate contra o Betim, mas amarga oitavo jogo sem vitória e se complica no Módulo II

Neste sábado (8), o Valério foi até a Arena Vera Cruz encarar o Betim e voltou com um ponto conquistado após empatar por 1×1 contra os donos da casa. O empate alcançado após sair atrás no placar, fora de casa, contra um adversário que luta pelo acesso, poderia significar um bom indício ao Dragão. Mas devido a situação do clube no Módulo II, a igualdade no resultado representa um tormento para a torcida. 

O Valério chegou ao sétimo empate em oito jogos, segue sem vencer na competição e dependendo de como a rodada for encerrada, poderá sair do quinto lugar para a lanterna do grupo A, faltando apenas duas rodadas para o fim do torneio. Naturalmente, o foco do clube tem se tornado a permanência na divisão, ao invés do tão sonhado acesso à elite. 

Erick Salles marcou o gol do Betim, após um contra-ataque perfeito e falha defensiva do VEC, aos 7 minutos do segundo tempo. Pedrinho, de pênalti, descontou para o Dragão, aos 30 minutos. Apesar de promover uma blitz nos acréscimos, a falta de capricho impediu a virada do Dragão, que agora junta forças para superar o Nacional de Muriaé, no próximo domingo (16), às 10h, em Itabira.

O jogo

O placar poderia ter sido inaugurado para os donos da casa logo aos 7 minutos, quando Sabino puxou grande arrancada desde o meio de campo, deixou dois valerianos para trás e encontrou Levi. O camisa 11 bateu de perna direita e Glaycon salvou o Dragão. O Betim seguiu investindo em lançamentos diretos e cruzamentos para o centroavante Paulo Henrique, que finalizou uma vez muito próximo à trave direita do VEC e em outra oportunidade, cabeceou uma bola na mesma baliza. 

O Valério tentou contragolpear com finalizações de fora da área, tendo a mais perigosa em um chute de Luis Felipe, direto da intermediária. A bola tinha endereço no canto direito, mas Wellington caiu para defender à meia altura. No último lance do primeiro tempo, o VEC ficou na bronca com a arbitragem, após o lateral direito Marcos, do Betim e ex-Cruzeiro, fazer falta em Alexandre quando o camisa 10 valeriano iria infiltrar a grande área. Marcos já tinha recebido cartão amarelo, mas o juiz “passou pano” e aliviou para o defensor, não aplicando a segunda punição. Na cobrança da falta, Saulo mandou uma bola muito venenosa, que foi morrer próximo ao ângulo direito. 

Em resumo, o primeiro tempo do Valério foi abaixo da crítica, com uma defesa que gerava espaços, o meio de campo com muita dificuldade na transição de jogadas e setor (in)ofensivo apagado, com os pontas DG e Marcelinho pouco participativos e o centroavante Pedrinho quase sem receber uma bola. No retorno para a segunda etapa, Marcos Valadares fez duas substituições de uma só vez, colocando Maycon e Dênis, que passaram a incomodar a defesa betinense. Aos 9 minutos, Maycon encontrou Dênis em um cruzamento pela direita, o atacante bateu de primeira mas a bola saiu por cima do gol. 

Apesar do ímpeto, foi o VEC que saiu atrás do placar. Os itabiranos tentaram dois cruzamentos seguidos para a área, não concluíram, perderam a posse da bola e viram o Betim emplacar um contra-ataque perfeito. Erick Salles arrancou, deixou Marcelinho na saudade e, antes de Saulo dar o bote, acionou Paulo Henrique. O 9 do time da região metropolitana fez o giro e serviu Jardel. Neste momento, eram quatro betinenses contra seis valerianos, mas Jardel conduziu sem pressão alguma e tocou para David Junio cruzar rasteiro – sem ninguém cortar – para Erick Salles, o construtor da jogada, que só tocou para o gol. 

Se antes já estava difícil, após o gol o cenário se complicou ainda mais. No entanto, aos 30 minutos, uma fagulha de esperança surgiu: Dênis invadiu o lado esquerdo e cruzou para a área, mas um toque no braço do defensor fez o juíz marcar a penalidade. O lance gerou dúvidas e discussões, mas a decisão foi mantida. Na cobrança, Pedrinho colocou o goleiro Wellington caído num canto e a bola no outro, chegando ao seu quarto gol na competição. 

Assista ao gol

Mesmo pressionando, o VEC não conseguiu a virada. Por vezes tentou com finalizações de Kaíque (substituto de Pedrinho), Pedro Millas e Pedrão, mas quem quase fez o segundo foi o Betim. Parecia cena repetida de um velho filme: escanteio pela direita no último lance do jogo, o zagueiro cabeceia e a bola vai no canto direito de Glaycon, que já estava rendido. Mas, desta vez, Saulo impediu o gol adversário e minutos depois o árbitro encerrou a partida. 




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