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Morre o ator Paulo César Pereio, ícone nacional, aos 83 anos

O ator Paulo César Pereio morreu neste domingo, 12, aos 83 anos de idade. Paulo deu entrada no hospital na madrugada e estava em tratamento de doença hepática avançada, em estado grave. A informação foi confirmada pelo Hospital Casa São Bernardo, na Barra da Tijuca, onde ele estava internado.

Stepan Nercessian, presidente do Retiro dos Artistas, onde Paulo Cesar vivia desde o ano de 2020, lamentou a perda: “Adeus, Pereio. Te amo. Sempre.”

Nascido em Alegrete, no Rio Grande do Sul, em 1940, Pereio ficou conhecido por seu trabalho como ator, que desempenhou desde a juventude, tendo trabalhado em diversos papéis no cinema, televisão e teatro.

Cinema

No cinema, versátil, viveu o protagonista de um drama político em O Bravo Guerreiro (1968), o caminhoneiro Tião Brasil Grande, em Iracema, Uma Transa Amazônica (1975), e contracenou com Sônia Braga em Eu Te Amo (1980), longa de Arnaldo Jabor, com quem trabalhou diversas vezes ao longo dos anos. “Ao me eleger para protagonizar o filme com Sônia, Jabor mostrou que me ama”, dizia, à época.

Entre seus trabalhos, ainda há filmes como Bang Bang (1970), As Aventuras Formosas de um Padeiro (1975), A Lira do Delírio (1977), Chuvas de Verão (1978), Noite (1985), Harmada (2003) Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1974), Rio Babilônia (1983), Dias Melhores Virão (1989), Nossa Vida Não Cabe Num Opala (2008).

Ao longo da carreira, recebeu diversas indicações e prêmios no Festival de Cinema de Gramado, tendo sido o principal homenageado da edição de 2010, quando levou um Troféu Oscarito.

TV

Na TV, esteve no elenco de novelas, como Gabriela (1975), Roque Santeiro (1985), O Salvador da Pátria (1989), A Viagem (1994), Duas Caras (2007), e séries, como Anos Dourados (1986), Presença de Anita (2001) e Amazônia, de Galvez a Chico Mendes (2007).

Um de seus trabalhos mais recentes se deu na novela Jesus (2018), na Record TV.

Em entrevista ao documentário Tá Rindo De Quê? (2019), sobre o humor nos tempos da ditadura, Pereio comentava: “A obra de arte que não corrompe não me interessa. Eu acho que a primeira função da arte é a corrupção.”

“Tem que corromper. Eu sou um corrupto ativo, não sou passivo. Corromper os outros é o que eu mais quero na vida. E digo isso como artista, e representante da arte mais saudável. A melhor [arte] que existe é a que corrompe”, explicava o ator.

*Com Estadão Conteúdo




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