A seleção brasileira só ficará completa no início da semana, com a chegada dos convocados que atuam no futebol brasileiro e os campeões da Liga dos Campeões com o Real Madrid. Mesmo assim, Dorival Júnior avalia como positiva as primeiras atividades em Orlando, na Flórida, onde faz aclimatização para a Copa América. O treinador não esconde que sua primeira missão antes dos amistosos com México e Estados Unidos é definir um padrão para a equipe.
“Vamos tentar acelerar o máximo possível, buscando todos os dias um trabalho um pouco mais coletivo, tentando inserir alguns conceitos que nós queremos, alguns comportamentos que serão necessários e exigidos nos setores de campo”, explicou o treinador, à CBF TV.
“Queremos encontrar um caminho que faça com que a seleção possa sustentar por um tempo maior um padrão, que possamos definir esse padrão de jogo rapidamente”, continuou, confiante em “dar sua cara” ao time antes da estreia na Copa América, dia 24 de junho, no SoFi Stadium, na cidade de Inglewood, em Los Angeles.
Com as chegadas de Vinícius Júnior, Rodrygo, Éder Militão, Endrick, Guilherme Arana, Bento e Rafael, o treinador terá os 26 convocados à disposição para armar o time que encara o México, dia 8, e os Estados Unidos, dia 12, em amistosos. As partidas preparatórias servirão para o técnico fechar seus 11 titulares.
“Isso é tudo que nós buscamos nesse momento, fazer com que a seleção tenha um caminho, encontre esse caminho, de uma maneira mais sustentável. Que possamos jogar sem que corramos riscos grandes ao longo das partidas”, disse. “Buscando aí um equilíbrio entre os setores, que nos passe uma confiança, e faça com que a gente seja mais efetivo ofensivamente para que possamos encontrar os resultados necessários”, explicou suas aspirações o treinador.
E jogar contra México e Estados Unidos deixa Dorival satisfeito. Ele elogia os rivais e vê os testes como bons e importantes para o Brasil testar sua forças. “São duas equipes muito fortes fisicamente. O México é uma equipe que se defende muito bem, tem um jogo de transição muito interessante.
A seleção dos Estados Unidos já procura ter um pouco mais de posse de bola, faz um trabalho também interessante usando geralmente um homem um pouco mais fixo, que sustenta muito bem esse volume inicial do jogo”, avaliou. “Eles têm uma marcação também muito concentrada. Serão dois compromissos muito importantes, interessantes, que nos darão uma ideia do momento que nós estaremos vivendo.”