Embora o Partido dos Trabalhadores (PT) tenha tentado o engajamento dos militantes e eleitores da legenda nas redes sociais, subindo a tag# Estou com Janja, desde o Instagram até o TikTok, a adesão não atingiu o objetivo de tornar a ação a mais comentada na plataforma X.
A campanha acontece depois de a primeira-dama Rosângela Lula da Silva (Janja), tornar-se alvo de críticas por quebra de protocolo após um aparte num jantar entre o presidente Luiz Inácio Lula daSilva (PT) e o anfitrião chinês Xi Jinping.
A publicação divulgada pelo PT nas redes enfatiza. “A primeira-dama Janja tem se posicionado por um ambiente digital mais seguro, especialmente para mulheres, crianças e adolescentes, as maiores vítimas dos crimes virtuais”.
Apesar de alguns nomes importantes da legenda terem aderido à campanha pró-Janja, como a ministra das Relações Institucionais, Gleise Hoffmann e o presidente nacional do PT, o senador Humberto Costa (PE).
No entanto, outros nomes de destaque do partido não se somaram à ideia e ficaram fora dos assuntos mais comentados das redes sociais das últimas semanas.
Por outro lado, partidos de oposição aproveitaram da situação e realizaram ataques preconceituosos contra Janja.
No Instagram, a tag não atingiu sequer 100 publicações em apoio.
A primeira-dama tem sido alvo frequente de ataques nas redes sociais de opositores do presidente Lula, e o constrangimento diplomático provocado por Janja é a bola da vez.
O vazamento irritou Lula, que admitiu ter levantado a questão na conversa com Xi Jinping e, segundo informações, no retorno ao Brasil, ainda dentro do avião, Lula cobrou dos ministros o vazamento da conversa privada.
Em um evento do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Janja se manifestou sobre o assunto. “Não há protocolo que me faça calar se eu tiver a oportunidade de falar sobre isso com qualquer pessoa que seja. Do maior grau ao menor grau. Do mais alto nível a qualquer cidadão comum”.
O assunto tem gerado mal-estar dentro do governo Lula.
Fonte: Metrópoles
